Quem tem um pet em casa sabe que eles são mais do que simples animais de estimação; eles são parte da família. E quando um divórcio acontece, a separação não afeta apenas o casal, mas também aquele amigo de quatro patas que está sempre por perto, oferecendo carinho incondicional. Afinal, quem fica com o pet quando a família se desmancha? Essa é uma questão que tem ganhado cada vez mais importância no Brasil, onde já somos o terceiro maior país do mundo em população pet.
Os pets também sentem o impacto emocional das separações. Garantir o bem-estar deles durante e após o divórcio é fundamental para preservar a saúde e a felicidade do bichinho. Foto: Inteligência Artificial.
No Brasil, a legislação ainda engatinha quando o assunto é a guarda dos pets em divórcios, mas a boa notícia é que isso está mudando. Os tribunais têm reconhecido o valor emocional dos bichinhos e, aos poucos, vão levando em consideração o bem-estar deles na hora de decidir com quem devem ficar. Em alguns casos, os juízes até optam por guarda compartilhada, garantindo que o pet continue recebendo amor e cuidados de ambos os tutores. A decisão é tomada caso a caso, sempre com o foco em quem pode proporcionar a melhor qualidade de vida ao animal.
Para ilustrar como esse processo funciona na prática, trazemos algumas histórias que chamaram a atenção nos tribunais:
Esses casos mostram que, assim como os humanos, os pets também têm sentimentos e preferências. O juiz não só avalia quem pode oferecer o melhor cuidado, mas também o laço afetivo entre o pet e cada tutor.
A guarda compartilhada pode ser uma solução ideal, especialmente quando ambos os tutores têm um vínculo forte com o pet e estão dispostos a cooperar para o bem-estar do bichinho. Isso significa que, mesmo separados, os tutores podem continuar compartilhando as alegrias e responsabilidades de cuidar do pet, dividindo as despesas de forma justa, como alimentação, cuidados veterinários e outros gastos.
“Nós não precisamos recorrer a advogado e nem mediador, pois, sempre conversamos que, um dia, se nos separássemos, como aconteceu, o combinado era os pets ficarem comigo e o meu ex-marido poderia visitá-los sempre, além de contribuir com os custos. E é exatamente desta forma que tem sido”, conta a personal trainer Andressa Peliciari, que mora em Ribeirão Preto com quatro gatos e dois cachorros.
Ela conta que, quando conheceu o ex-parceiro, já tinha um cachorro e, ao longo do relacionamento, ela e o então companheiro foram adotando os demais pets, sendo que quatro gatos dos 10 que eles resgataram, moram com ele. “Quando nos separamos, morávamos em uma casa, e como ele (ex-parceiro) se mudou para um apartamento, achamos melhor os demais pets ficarem comigo pelo espaço. Por isso, ainda pagamos a casa juntos”, explica a personal que lembra: “Hoje meu ex namora e mora com ela, que tem 2 gatos. Mas mesmo antes de conhecê-la, quando ele morava sozinho, sempre veio visitar os nossos pets. Inclusive, quando eu viajo, ele quem cuida”.
Se não houver acordo, buscar a justiça pode ser o caminho. Lembre-se de que cada vez mais os juízes estão sensíveis ao tema, valorizando o laço afetivo e priorizando o bem-estar do pet.
Ver o melhor amigo da família no meio de um divórcio nunca é fácil, mas é possível encontrar um desfecho que respeite o vínculo e a felicidade do pet. Eles merecem continuar a receber todo o amor e cuidado, independente das mudanças ao redor. Se precisar de ajuda, busque apoio legal e, acima de tudo, não se esqueça: os pets nos ensinam sobre amor incondicional, e cabe a nós devolver todo esse carinho da melhor forma possível.
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